Doença do sistema nervoso é provocada por
glóbulos brancos desorientados, explica estudo.
As lesões de tecido nervoso encontradas em pacientes com esclerose múltipla podem ser explicadas pela ação de glóbulos brancos orientados de forma errada. Normalmente responsáveis pelo combate a organismos nocivos invasores do corpo, as células T citóxicas — como é chamado este tipo de glóbulo branco — foram o elo encontrado para a explicar o distúrbio em um estudo da Universidade de Washington.
As lesões de tecido nervoso encontradas em pacientes com esclerose múltipla podem ser explicadas pela ação de glóbulos brancos orientados de forma errada. Normalmente responsáveis pelo combate a organismos nocivos invasores do corpo, as células T citóxicas — como é chamado este tipo de glóbulo branco — foram o elo encontrado para a explicar o distúrbio em um estudo da Universidade de Washington.
A
esclerose múltipla é caracterizada por lesões inflamatórias que danificam a
comunicação entre neurônios. Estranhamente, o estudo, publicado esta semana na
“Nature Immunology” também indica que as células T podem apresentar também o
efeito inverso e proteger o sistema nervoso do surgimento de novas lesões. O
problema surge quando as mesmas células são enganadas por ordens erradas de
ataque.
Acredita-se que a doença é um desvio na forma como o corpo reage a doenças, atacando a si mesmo em vez de só combater os invasores. Por algum motivo até então não conhecido, o sistema imunológico das pessoas portadoras da doença age contra a bainha de mielina, ambiente que envolve as células neurais e permite a comunicação entre elas. O que o grupo da Universidade de Washington descobriu foi como que outro tipo de célula presente no sistema nervoso, chamada de pilhas dendrítico, davam comandos errados a células T “ingênuas” para atacar a bainha de mielina. Essa descoberta pode guiar tratamentos especializados que evitem os efeitos colaterais dos atuais tratamentos para a doença, como os que usam corticóides.
Acredita-se que a doença é um desvio na forma como o corpo reage a doenças, atacando a si mesmo em vez de só combater os invasores. Por algum motivo até então não conhecido, o sistema imunológico das pessoas portadoras da doença age contra a bainha de mielina, ambiente que envolve as células neurais e permite a comunicação entre elas. O que o grupo da Universidade de Washington descobriu foi como que outro tipo de célula presente no sistema nervoso, chamada de pilhas dendrítico, davam comandos errados a células T “ingênuas” para atacar a bainha de mielina. Essa descoberta pode guiar tratamentos especializados que evitem os efeitos colaterais dos atuais tratamentos para a doença, como os que usam corticóides.
Para
que as células T reconheçam as proteínas produzidas por um vírus, por exemplo,
a bainha de mielina ou qualquer outro tipo de célula precisa quebrar essas
proteínas em pedaços menores, chamados de peptídios, e então apresentar essa
substância de uma forma que a célula T a reconheça.
A
esclerose múltipla geralmente surge entre os 20 e 40 anos de idade. Em sua fase
de desenvolvimento, a esclerose múltipla causa problemas de visão, incapacidade
de andar, entre outros sintomas.
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