Linfócitos T,
células do sistema imunológico, foram geneticamente modificados por
pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, para atacar
tumores de pacientes com leucemia.
O tratamento foi
testado em doze pacientes com câncer em estágios avançados, sendo dez adultos
com leucemia linfoide crônica, que costuma aparecer em pessoas com mais de 55
anos, e duas crianças com leucemia linfoide aguda, o tipo mais comum em
crianças. Dentre eles, nove participantes responderam positivamente ao tratamento
com linfócitos T.
Dois dos três
primeiros pacientes a receberem esse tratamento com células modificadas ainda
apresentam a doença em estado de remissão (quando o câncer desaparece por um
tempo depois do tratamento), depois de mais de dois anos. Para Carl June, um
dos pesquisadores do grupo, é possível que no futuro essa técnica reduza ou até
substitua a necessidade de transplantes de medula óssea.
As células
geneticamente modificadas têm como objetivo atacar células que expressam uma
proteína denominada CD19, o que inclui as células tumorais de ambos os tipo de
leucemia estudados, além dos linfócitos B, responsáveis pela produção de
anticorpos. Os linfócitos T também são capazes de se multiplicar, constituindo
um verdadeiro “exército”, até que todas as células tumorais sejam destruídas.
Como esse
tratamento provoca a destruição dos linfócitos B normais, que são importantes
no combate a infecções, os pacientes estão recebendo tratamento com
imunoglobulina, de forma a prevenir o aparecimento de infecções.
Ufa agora acabou!! Um boa noite!
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