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segunda-feira, 1 de abril de 2013

História do Transplante de Médula Óssea (TMO)


O Transplante de Medula Óssea (TMO) é um procedimento utilizado para o tratamento de doenças hematológicas, oncológicas, reumatológicas e neurológicas. Pode-se substituir uma medula óssea doente por uma nova sadia ou usá-la como artifício para restaurar uma medula óssea destruída por tratamento quimioterápico ou radioterápico muito agressivo, necessário para o controle de algumas doenças. O TMO começou a ser implantado em meados do século passado, porém não havia nenhuma ideia de compatibilidade entre doador e receptor, o que impediu o sucesso das primeiras experiências. Logo após a 2ª Guerra Mundial, os acidentes causados pelo desenvolvimento da tecnologia nuclear levaram a medicina a pensar na possibilidade de resgatar uma medula óssea lesada pela radiação. No início dos anos 60, foi desenvolvido o primeiro teste que permitia a seleção de possíveis doadores para um determinado paciente, chegando-se então ao conceito de histocompatilidade entre doador e receptor, viabilizando a “medicina de transplantes”. Em 1970, foi publicado o primeiro trabalho relatando um grande número de transplantes, muitos deles bem sucedidos. Nos anos 70, com a introdução da ciclosporina, uma droga imunossupressora, deu-se um grande salto. Desde então, o número de procedimentos realizados aumenta mundialmente a cada ano.

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