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sábado, 15 de dezembro de 2012

Leucemia: 1ª novidade Medicamento Quizartinib




Olá gente hoje vou falar sobre o encontro que aconteceu nos EUA com novidade para Leucemia.
Leucemia: A doença, geralmente de origem desconhecida, tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. 
O encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia reuniu diversas inovações no tratamento da leucemia, tipo de câncer. O evento teve início no dia 8 de dezembro, e foi até o dia 11, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.
Neste post vou falar sobre a 1ª novidade:

                                                    Novo Medicamento

Pesquisadores de dez centros médicos nos Estados Unidos e na Europa testaram um medicamento que reverteu o quadro de leucemia em mais de um terço dos participantes.
O estudo foi realizado com 137 pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA), uma variação da doença, de avanço rápido, que ocorre tanto em adultos quanto em crianças. A maior parte desses pacientes (99) apresentava mutações no gene FLT3-ITD, que é responsável pela produção de uma enzima que faz com que as células-tronco da medula óssea se multipliquem. Mutações nesse gene fazem com que a produção da enzima aumente, fazendo com que a doença se desenvolva de forma mais rápida.
Os pacientes que apresentam a mutação no gene FLT3-ITD costumam precisar de quimioterapia intensiva para atingir o estado de remissão (quando o câncer desaparece por um tempo depois do tratamento) e assim, poderem ser submetidos ao transplante de medula óssea.
De acordo com Mark Levis, integrante da equipe de pesquisadores, até três quartos dos adultos com esse tipo de leucemia atingem um estado de remissão da doença com a quimioterapia, mas há 50% de chances de ela voltar, podendo até ser fatal. A maioria dos participantes do estudo já haviam tentado outras formas de tratamento, sem obter sucesso.
O medicamento testado, denominado Quizartinib, bloqueia a produção da enzima relacionada ao gene FLT3- ITD. Dentre os pacientes que apresentavam a mutação no gene, 44% tiveram remissão completa, ou seja, um estágio em que não há mais sinais da doença. Ainda assim, eles precisaram de transfusões de sangue e plaquetas. Já entre o total dos participantes, 34% puderam fazer o transplante de medula óssea após o tratamento com Quizartinib.
O medicamento apresentou alguns efeitos colaterais, como náuseas e anemia, e 10% dos participantes tiveram que suspender o uso. Segundo Levis, os pesquisadores estão agora testando doses mais baixas do medicamento.

Adaptação do artigo da Página  Veja

Nos próximos posts trarei mais uma das novidades, dividi em 3 posts sendo assim faltam mais 2 falando sobre as novidades.
E ai gostaram??

2 comentários:

  1. Nossa muito legal essas pesquisas, um grande avanço para os pacientes com leucemia...
    Gostei do seu blog, continue assim!

    att

    Larissa Schiavon

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    Respostas
    1. Obrigada Larissa realmente um grande avanço e muito obrigada novamente por ter gostado do blog ele é nosso!!

      Dhannih Luz

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E ai vamos comentar?