Páginas

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Infecção no Trato Urinário


Quem nunca ouviu falar sobre a infecção no trato urinário – ITU ou até mesmo conhece alguém que já teve ou mesmo já sofreu por causa desses inimigos invisíveis que tem por objetivo desbotar faces? Isso mesmo desbotar faces, o vilão da infecção no trato urinário é a bactéria sendo as mais decorrentes Escherichia coli, espécies de Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e Proteus. O trato urinário é composto por rins, ureteres, bexiga, uretra e gônadas masculinas e femininas, quando a infecção atinge apenas a bexiga e ureteres é denominada de cistite bacteriana, quando as vilãs atingem os rins denominamos então de pielonefrite. Sendo uma doença sintomática pacientes acometidos por cistite poderão ter sintomas como desejo forte e persistente em urinar, pequenas e freqüentes micções, disúrias (dor ao urinar), hematúria (sangue presente na urina) assim como uma urina mais turva e com o odor específico, pressão abdominal a cistite também é marcada por febre baixa enquanto a pielonefrite além dos sintomas já citados anteriormente são frequentes dor na região lombar, calafrios, vômitos e nesse caso a febre é alta. O diagnóstico da ITU é de suma importância, uma vez que a doença é sintomática é necessário começar o tratamento para a saúde e bem estar do paciente, os exames aplicados ao diagnóstico é o sumário de urina e a urocultura, no Sumário de Urina a fase sedimentoscópica é marcada pela presença de bactérias, hemácias, leucócitos (piocitos), cilindros leucocitários, cilindros hemáticos ou cilindros mistos enquanto que análise química é marcada principalmente por sangue, nitrito e piócitos positivo. A redução do nitrato urinário em nitrito é justamente realizada pelas bactérias já citadas a cima podendo então o médico a parte do laudo biomédico iniciar o tratamento com a utilização de antibiótico de amplo espectro se necessário deve-se realizar a urocultura para determinação da bactéria persistente na infecção determinando assim os antibióticos a qual a bactéria é vulnerável permitindo ao médico a escolha do melhor antibiótico de acordo a clínica de cada paciente. A atuação do biomédico patologista clínico é de suma importância uma vez que através do laudo do sumário de urina e urocultura pode-se determina se há um quadro de infecção urinária, qual a bactéria presente e quais os antibióticos podem ser usados não correndo o risco de administrar um antibiótico a qual as vilãs causadoras de ITU sejam resistentes.

A pergunta mais freqüente em relação a Infecção no Trato Urinário é por que pacientes do sexo feminino são mais vulneráveis a ocorrência da infecção? Essa resposta pode ser justificada anatomicamente uma vez que a uretra feminina é mais exposta ao meio externo do que a uretra masculina enquanto a uretra feminina tem apenas cerca de 5cm de comprimento a uretra masculina tem cerca de 20 cm, outra justificativa anatômica para a maior freqüência de ITU em pacientes do sexo feminino é a proximidade da uretra em relação ao ânus.
Algumas medidas de profilaxia podem ser tomadas para evitar a ITU, como a utilização de sabonete íntimo – neutro, assepsia após relações sexuais e em pacientes do sexo feminino após a micção utilizar o papel higiênico no sentido vulva – ânus, em procedimentos contrários bactérias do ânus poderão ser levadas a uretra ocasionado a infecção no trato urinário.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

E ai vamos comentar?