Quem nunca ouviu falar
sobre a infecção no trato urinário – ITU ou até mesmo conhece alguém que já
teve ou mesmo já sofreu por causa desses inimigos invisíveis que tem por
objetivo desbotar faces? Isso mesmo desbotar faces, o vilão da infecção no
trato urinário é a bactéria sendo as mais decorrentes Escherichia coli, espécies
de Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e Proteus. O trato urinário é composto
por rins, ureteres, bexiga, uretra e gônadas masculinas e femininas, quando a
infecção atinge apenas a bexiga e ureteres é denominada de cistite bacteriana,
quando as vilãs atingem os rins denominamos então de pielonefrite. Sendo uma
doença sintomática pacientes acometidos por cistite poderão ter sintomas como
desejo forte e persistente em urinar, pequenas e freqüentes micções, disúrias
(dor ao urinar), hematúria (sangue presente na urina) assim como uma urina mais
turva e com o odor específico, pressão abdominal a cistite também é marcada por
febre baixa enquanto a pielonefrite além dos sintomas já citados anteriormente são
frequentes dor na região lombar, calafrios, vômitos e nesse caso a febre é alta.
O diagnóstico da ITU é de suma importância, uma vez que a doença é sintomática
é necessário começar o tratamento para a saúde e bem estar do paciente, os
exames aplicados ao diagnóstico é o sumário de urina e a urocultura, no Sumário
de Urina a fase sedimentoscópica é marcada pela presença de bactérias,
hemácias, leucócitos (piocitos), cilindros leucocitários, cilindros hemáticos
ou cilindros mistos enquanto que análise química é marcada principalmente por
sangue, nitrito e piócitos positivo. A redução do nitrato urinário em nitrito é justamente realizada pelas bactérias já citadas a cima podendo então o médico a
parte do laudo biomédico iniciar o tratamento com a utilização de antibiótico
de amplo espectro se necessário deve-se realizar a urocultura para determinação
da bactéria persistente na infecção determinando assim os antibióticos a qual a
bactéria é vulnerável permitindo ao médico a escolha do melhor antibiótico de
acordo a clínica de cada paciente. A atuação do biomédico patologista clínico é
de suma importância uma vez que através do laudo do sumário de urina e
urocultura pode-se determina se há um quadro de infecção urinária, qual a
bactéria presente e quais os antibióticos podem ser usados não correndo o risco
de administrar um antibiótico a qual as vilãs causadoras de ITU sejam
resistentes.
A pergunta mais
freqüente em relação a Infecção no Trato Urinário é por que pacientes do sexo
feminino são mais vulneráveis a ocorrência da infecção? Essa resposta pode ser
justificada anatomicamente uma vez que a uretra feminina é mais exposta ao meio
externo do que a uretra masculina enquanto a uretra feminina tem apenas cerca
de 5cm de comprimento a uretra masculina tem cerca de 20 cm, outra
justificativa anatômica para a maior freqüência de ITU em pacientes do sexo
feminino é a proximidade da uretra em relação ao ânus.
Algumas medidas de
profilaxia podem ser tomadas para evitar a ITU, como a utilização de sabonete
íntimo – neutro, assepsia após relações sexuais e em pacientes do sexo feminino
após a micção utilizar o papel higiênico no sentido vulva – ânus, em
procedimentos contrários bactérias do ânus poderão ser levadas a uretra
ocasionado a infecção no trato urinário.