O
Transplante de Medula Óssea (TMO) é um procedimento utilizado para o tratamento
de doenças hematológicas, oncológicas, reumatológicas e neurológicas. Pode-se
substituir uma medula óssea doente por uma nova sadia ou usá-la como
artifício para restaurar uma medula óssea destruída por tratamento
quimioterápico ou radioterápico muito agressivo, necessário para o controle de
algumas doenças. O TMO começou a ser implantado em meados do século passado,
porém não havia nenhuma ideia de compatibilidade entre doador e receptor, o que
impediu o sucesso das primeiras experiências. Logo após a 2ª Guerra Mundial, os
acidentes causados pelo desenvolvimento da tecnologia nuclear levaram a
medicina a pensar na possibilidade de resgatar uma medula óssea lesada pela
radiação. No início dos anos 60, foi desenvolvido o primeiro teste que permitia
a seleção de possíveis doadores para um determinado paciente, chegando-se então
ao conceito de histocompatilidade entre doador e receptor, viabilizando
a “medicina de transplantes”. Em 1970, foi publicado o primeiro trabalho
relatando um grande número de transplantes, muitos deles bem sucedidos. Nos
anos 70, com a introdução da ciclosporina, uma droga imunossupressora, deu-se
um grande salto. Desde então, o número de procedimentos realizados aumenta
mundialmente a cada ano.
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