No Brasil, a doença é popularmente conhecida como "xistose",
"barriga-d'água" ou "mal-do-caramujo", atingindo milhões de
pessoas, numa das maiores regiões endêmicas dessa doença em todo o globo.
As fases que podem ser encontradas em seu ciclo biológico: adulto
- macho e fêmea -, ovo, miracídio, esporocisto e cercária.
O Schistosoma mansoni, ao atingir a fase adulta de seu ciclo
biológico no sistema vascular do homem e de outros mamíferos, alcança as veias
mesentéricas, principalmente a veia mesentérica inferior, migrando contra a
corrente circulatória; a fêmea produz mais de 300 ovos por dia, sendo alguns
liberados nas fezes e outros continuam o ciclo.
o ovo
em forma adulta macho/fêmea
Transmissão
Penetração ativa das cercárias na pele e mucosa. As cercárias
penetram mais frequentemente nos pés e nas pernas por serem áreas do corpo que
mais ficam em contato com águas contaminadas. O horário em que são vistas em
maior quantidade na água e com maior atividade é entre 10 e 16 horas, quando a
luz solar e o calor são mais intensos.
Diagnóstico
No hemograma é possível detectar anemia e aumento dos
eosinófilos, dois dados que falam a favor de uma infecção por parasitas.
Através do exame parasitológico de fezes, que é capaz de
detectar os ovos do Schistosoma.
Através do intra-dérmico a schistosomina.
Nos pacientes com sinais clínicos de hipertensão portal, a
ultrassonografia pode ser útil em identificar a fibrose na veia porta causada
pela deposição dos ovos do Schistossoma.
Análises de sangue específicas contra o S. mansoni estão em
desenvolvimento, mas ainda não estão disponíveis para a população.
Tratamento
O médico receitará com medicamentos apropriados.
Alerta: Evitar banhos
em rios, lagos, cachoeiras, principalmente se apresentarem um auto índice de
caramujos.